@article{Pinho_Rodrigues_Guedes_Costa_Gonçalves_2019, place={Lisboa, Portugal}, title={Sete Anos de Neutropenias Febris num Serviço de Medicina Interna}, volume={26}, url={https://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/379}, DOI={10.24950/rspmi/O/241/18/2/2019}, abstractNote={<p>Introdução: A neutropenia febril permanece uma complicação grave dos tratamentos de quimioterapia, representa<br>uma causa importante de morbi-mortalidade e recurso aos<br>serviços de saúde, e pode comprometer a eficácia dos tratamentos antineoplásicos. Os dados disponíveis na literatura<br>sobre doentes oncológicos internados por neutropenia febril<br>são escassos. O objetivo do estudo é a caracterização dos<br>doentes internados num serviço de Medicina Interna com<br>neutropenia febril pós-quimioterapia.<br>Material e Métodos: Estudo observacional transversal decorrido entre janeiro de 2008 e dezembro de 2014 num Serviço<br>de Medicina Interna. Foram incluídos doentes oncológicos<br>sob quimioterapia internados com o diagnóstico de neutropenia febril. A colheita dos dados demográficos e clínicos<br>foi feita a partir dos dados do processo clínico em papel e<br>informatizado. A análise dos dados foi feita com recurso ao<br>SPSS versão 23.0.<br>Resultados: Foram selecionados 187 episódios de internamentos num total de 156 doentes; 54,5% pertenciam ao género masculino e a idade mediana foi de 67 anos. A maioria<br>dos doentes (63,0%) apresentava doença oncológica em<br>estadio avançado e 39,0% tinham neutropenia severa. Os<br>fatores de crescimento foram utilizados em 80,8% dos internamentos. Colheram-se hemoculturas em 77,9% dos episódios com 20,0% de bacteriemias confirmadas; os microrganismos Gram-negativos foram os agentes mais frequentes.<br>O uso da associação de pelo menos dois antibióticos mostrou uma tendência decrescente e os carbapenemes foram<br>os mais requisitados. A taxa de mortalidade foi de 17,0%,<br>dos quais 62,5% apresentavam neutropenia profunda e<br>75,0% doença oncológica estadio IV.<br>Conclusão: A criação de protocolos e a sua auditoria permitem avaliar o trabalho realizado no serviço e melhorar os<br>cuidados de saúde prestados.</p>}, number={2}, journal={Medicina Interna}, author={Pinho, Mónica and Rodrigues, Catarina and Guedes, Lúcia and Costa, Érico and Gonçalves, Ermelinda}, year={2019}, month={Jun.}, pages={97–106} }