@article{Isidoro Duarte_Pocinho_Pires_Antunes_Baptista_2019, place={Lisboa, Portugal}, title={Ventilação Não Invasiva: Como Identificar a Resposta Terapêutica?}, volume={26}, url={https://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/382}, DOI={10.24950/rspmi/O/17/19/2/2019}, abstractNote={<p>Introdução: A ventilação mecânica não invasiva tem-se sedimentado como uma opção terapêutica de sucesso na insuficiência respiratória, permitindo reduzir as complicações<br>associadas à ventilação mecânica invasiva e melhorar a sobrevivência hospitalar.<br>O objectivo do estudo foi caracterizar uma população de<br>doentes que necessitou de ventilação mecânica não invasiva numa Unidade de Cuidados Intermédios e identificar<br>possíveis indicadores preditivos de resposta à terapêutica.<br>Métodos: Estudo prospectivo observacional realizado durante 6 meses que incluiu doentes com insuficiência respiratória hipercápnica e/ou hipoxémica e que necessitaram de<br>ventilação mecânica não invasiva.<br>Resultados: Identificados 34 de um universo de 128 doentes, idade média 77 anos, 71% do sexo masculino. Score<br>SAPS II e índice de Charlson médios de 46 e 7, respectivamente. Em 22 doentes a ventilação mecânica não invasiva<br>foi iniciada no Serviço de Urgência, em 6 na unidade e nos<br>restantes 6 na enfermaria. Principais motivos para a sua introdução: edema agudo do pulmão cardiogénico (50%) e<br>doença pulmonar obstrutiva crónica agudizada (26%). A<br>taxa de falência terapêutica foi de 29%. Após 24 horas de<br>ventilação mecânica não invasiva, as diferenças encontradas entre os grupos resposta e falência terapêutica foram<br>estatisticamente significativas (pH 7,37 vs 7,32; p < 0,05).<br>A variação do pH nas primeiras horas parece associar-se a<br>uma melhor capacidade de avaliar a resposta à ventilação<br>mecânica não invasiva (0,894; p = 0,001).<br>Conclusão: A ventilação mecânica não invasiva permite<br>reduzir a morbi/mortalidade dos doentes através de uma<br>estreita monitorização clínica e gasimétrica. A variação do<br>pH parece ser o melhor preditor da resposta, permitindo o<br>reconhecimento precoce da falência terapêutica e facilitar,<br>antecipadamente, o recurso a outras opções terapêuticas.</p>}, number={2}, journal={Medicina Interna}, author={Isidoro Duarte, Tiago and Pocinho, Rita and Pires, Pedro and Antunes, Liliana and Baptista, Isabel}, year={2019}, month={Jun.}, pages={113–119} }