@article{Oliveira_Carmezim_Cabral_Teixeira_Miranda_Monteiro_Gomes_Monteiro_2016, place={Lisboa, Portugal}, title={Vamos Relembrar... Tempo é Cérebro!}, volume={23}, url={https://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/803}, DOI={10.24950/rspmi.803}, abstractNote={<p>Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) é uma causa comum<br>de morbi-mortalidade na Europa, sendo a primeira causa de morte e<br>de incapacidade em Portugal. Características importantes dos cuidados<br>diferenciados a este tipo de doentes incluem a presença de uma<br>unidade de AVC (U-AVC), abordagem por uma equipa multidisciplinar<br>e uma organização abrangente, incluindo diagnóstico e terapêuticas<br>janela-dependentes, como a terapêutica fibrinolítica, acesso a trombectomia,<br>mobilização precoce e reabilitação. O objetivo principal do<br>estudo foi a avaliação da qualidade do funcionamento da VV-AVC do<br>Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV), num período de dois anos,<br>após a implementação de algumas medidas que pretendiam melhorar<br>os tempos evento-porta e porta-agulha.<br>Material e Métodos: Análise retrospetiva dos processos clínicos e<br>consulta da ALERT® dos doentes internados na U-AVC do CHTV e<br>submetidos a fibrinólise, sendo analisados os dados demográficos,<br>as várias etapas que formam a VV-AVC, o tempo de internamento<br>e pontuação de NIHSS à admissão hospitalar e pós tratamento<br>endovenoso.<br>Resultados: Dos 92 doentes submetidos a fibrinólise no período proposto,<br>apenas 81 doentes cumpriram os critérios de inclusão. A idade<br>média dos doentes foi de 71,93 anos e predomínio do sexo feminino.<br>Foi possível constatar um maior número de fibrinólises face ao período<br>prévio. Globalmente, os tempos sintomas-porta e sintomas-agulha<br>tiveram uma distribuição normal mantendo as médias semelhantes<br>às anteriores e não tendo sido influenciados pelos outros tempos que<br>os compõem.<br>Conclusão: Uma VV-AVC bem estruturada e implementada é essencial<br>para a melhoria do prognóstico funcional. Existem muitas barreiras<br>logísticas que limitam a sua performance, mas perceber onde se pode<br>“ganhar tempo” é fundamental.</p>}, number={2}, journal={Medicina Interna}, author={Oliveira, Catarina and Carmezim, I. and Cabral, C. and Teixeira, M. and Miranda, M. and Monteiro, N. and Gomes, A. and Monteiro, A.}, year={2016}, month={Jun.}, pages={89–93} }