https://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/issue/feedInternal Medicine2025-03-31T00:00:00-07:00SPMIana.silva@spmi.ptOpen Journal Systems<p>Revista Medicina Interna (RPMI) is the official organ of the Portuguese Society of Internal Medicine (SPMI). The journal is dedicated to promoting the science and practice of Internal Medicine, covering all aspects of Internal Medicine. To this end, it publishes peer-reviewed papers according to the following typology: Originals, Reviews, Points of View, History of Medicine, Short Communications, Letters to the Director, Imaging Medicine, Clinical Cases, Case Series and Guidelines/Consensus). The journal also publishes news and articles on the activities and policies of the Portuguese Society of Internal Medicine.</p> <p> </p> <p>To consult the history of the journal or the papers submitted on the previous platform, go to: https://revistami.spmi.pt/site/</p> <p> </p> <p>If you have any questions, please contact Ana Silva - <a href="mailto:ana.silva@spmi.pt">ana.silva@spmi.pt</a></p>https://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/2353Síndrome de DRESS: Uma Revisão Baseada num Caso Clínico2023-11-10T02:10:04-08:00Pedro Fernandes Mourapedrofmoura94@gmail.comInês Albuquerque Monteiroismon@sapo.ptAna Lima Silvaana.lima.silva@chma.min-saude.ptJoão Correia Cardosojpcardoso1990@gmail.comPedro Macedo Nevespedro.macedo.neves@gmail.com<p>A síndrome DRESS é uma doença rara, mas potencialmente fatal, que pode cursar com erupções cutâneas e envolvimento multiorgânico.</p> <p>Relatamos o caso de uma puérpera de 28 anos que desenvolveu exantema cutâneo 2 meses após o parto por cesariana, com dores musculares, odinofagia, tosse e febre. A erupção cutânea começou nos membros inferiores e progrediu<br />por todo o corpo. Foi medicada com ceftriaxone durante o parto, tendo também histórico de uso de diclofenac e metildopa. Pontuou 6 no score RegiSCAR, confirmando o diagnóstico de síndrome DRESS. A paciente também desenvolveu hepatite tóxica, motivando tratamento com corticoterapia<br />intravenosa. Após 2 semanas de tratamento e evicção dos fármacos responsáveis, teve alta com melhora clínica e laboratorial.</p> <p>Este caso destaca a importância do diagnóstico e tratamento imediatos das reações farmacológicas tardias, especialmente da síndrome DRESS, cujo diagnóstico pode ser desafiador devido à sua apresentação tardia.</p>2025-03-31T00:00:00-07:00Copyright (c) 2025 Internal Medicinehttps://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/2375O Uso do Exame Físico Alargado por PoCUS no Diagnóstico de uma Apendicite2023-10-24T07:54:26-07:00Bernardo Silvabernardo.m.l.silva@gmail.comJossymar Otero-Gonzálezjossymar.otero@salud.madrid.orgÁngel Robles Marahuendaangelcto@yahoo.esJosé Pedro Manatapedromanata@gmail.comYale Tung-Chenyale.tung.chen@gmail.com<p>O abdómen agudo define-se como uma dor abdominal súbita e abrange um vasto grupo de diagnósticos. A apendicite, compreendida dentro deste conjunto de patologias, é a emergência abdominal cirúrgica mais frequente no mundo e<br />pode resultar em elevada mortalidade e morbilidade. Apesar do seu diagnóstico ser clínico, há alguns casos em que é difícil distinguir dos diferentes quadros de dor abdominal.</p> <p>O uso da ecografia no Serviço de Urgência tornou-<br />-se muito frequente, mas, considerando a problemática da potencial demora na realização deste exame e a condição crítica de alguns pacientes, é necessária uma abordagem focada e específica para os sintomas apresentados. Assim<br />sendo, o <em>point-of-care ultrasound augmented clinical exam</em> (PACE) tem assumido uma importância progressivamente maior, nomeadamente no abdómen agudo, visto permitir o reconhecimento e diagnóstico precoces e, consequentemente, a iniciação célere das medidas terapêuticas necessárias.</p> <p>Descrevemos o caso de uma paciente com abdómen agudo no qual o PACE, realizado por um profissional experiente, ajudou no diagnóstico de apendicite apesar dos restantes exames complementares de diagnóstico serem normais.</p>2025-03-31T00:00:00-07:00Copyright (c) 2025 Internal Medicinehttps://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/2496Causa Rara de Disfunção Ventricular Esquerda em Adultos2024-01-11T01:27:59-08:00Daniela Antunesdaniela.antunes.rg@gmail.comInês de Albuquerque Monteiroismon@sapo.ptBernardo Silvériobernardopaulosilverio@gmail.comCarla Madureira Pintocarlasmpinto@hotmail.com2025-03-31T00:00:00-07:00Copyright (c) 2025 Internal Medicinehttps://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/2615Pneumoencéfalo: Cérebro em Bolhas2024-08-29T01:00:34-07:00Joana Reis Aguiarjoanareisaguiar@gmail.comAna Rafaela Ribeirorafaelamarquesribeiro94@gmail.comAndreia Vilas Boasandreiapvilasboas@gmail.com2025-03-31T00:00:00-07:00Copyright (c) 2025 Internal Medicinehttps://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/2579Significado Clínico da Elevação Extrema da Velocidade de Sedimentação: Diagnósticos e Sobrevida em 681 Doentes num Hospital Português2024-09-11T01:57:07-07:00Tiago Tribolet de Abreuttabreu@gmail.comBárbara Batistano@no.ptNuno Lupi Mansono@no.pt<p><strong>Introdução:</strong> O nosso objetivo foi estudar a associação entre elevações extremas da velocidade de sedimentação (VS) (>100 mm/h) e a distribuição por categorias de doenças, doenças, idade, sexo, níveis de proteína C-reactiva e sobrevida a 5 anos.</p> <p><strong>Métodos:</strong> Estudo retrospetivo de todos os doentes com elevação extrema da VS avaliados num hospital português de 1 de Janeiro de 2008 a 31 de Dezembro de 2012. Variáveis independentes incluíram categorias de doenças, subcategorias,<br />idade, sexo e níveis de PCR. A situação vital e data de morte foram determinadas pelo uso do Sistema de Prescrição Eléctrica português.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Uma VS superior a 100 mm/h foi determinada em 681 doentes (1,5% de todas as avaliações de VS). A categoria diagnóstica mais frequente foi infecção (461, 65,1%), seguida de neoplasia (107, 15,1%), e de inflamação/ autoimunidade (85, 12,0%). A doença mais prevalente foi a pneumonia (227, 33,3% de todos os doentes). A infeção era menos provável nos doentes de ambulatório (20,7%), assim como a neoplasia em mulheres (11,4%). A mortalidade a cinco anos foi de 70,3%, superior nos doentes com neoplasia (83%) e inferior nos doentes com inflamação/autoimunidade (45,9%).</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Verificámos que quase todos os doentes com elevação extrema da VS têm uma etiologia identificável, com infecção a ser a causa em cerca de dois terços e a pneumonia a ser responsável em cerca de um terço de todos os doentes. A infecção foi menos provável em doentes de ambulatório, assim como a neoplasia em mulheres. Os níveis de VS e de PCR têm fraca correlação nestes doentes. A mortalidade a cinco anos foi de 70,3%, com a sobrevida a ser significativamente menor em doentes com neoplasia, e superior em doentes com inflamação/autoimunidade. Estes resultados poderão auxiliar à avaliação diagnóstica e prognóstica dos doentes com elevações extremas da VS.</p>2025-03-31T00:00:00-07:00Copyright (c) 2025 Internal Medicinehttps://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/2582Comportamento do Utilizador do Serviço de Urgência do Hospital da Horta-Açores2024-07-05T06:57:46-07:00Ana Simasanaclsimas@gmail.comNuno Amorimnmmamorim@gmail.comCatarina Cabrita2665catarinacabrita@gmail.comRicardo Velosoricardo.reisveloso@outlook.comJuvenal Moraisno@no.ptRui Suzanorsusano@hotmail.com<p><strong>Introdução:</strong> O uso inapropriado dos serviços de urgência,<br />com todas as consequências negativas para os sistemas de<br />saúde, é um fenómeno generalizado multifactorial e com tendência crescente.</p> <p><strong>Métodos:</strong> Para conhecer a nossa realidade fizemos um estudo do comportamento do utilizador do serviço de urgência do Hospital da Horta através de um inquérito, tendo sido analisados 463 casos, representando 6,5% de todos os episódios do período de estudo, dos quais 44% eram do género masculino e 56% feminino e dois terços dos quais tinham idades entre 24 e os 66 anos.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Com base na triagem de Manchester 60% dos inquiridos foram classificados não urgentes (Verdes, Azuis<br />e Brancos). Apenas 5% tinha contactado a linha Saúde24 e só 12% tentou consulta no médico de família.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Os motivos principais pela opção hospitalar foram a auto percepção de urgência clínica, a busca na celeridade do Serviço de Urgência para resolução do problema, o menor tempo de espera no atendimento, a maior probabilidade de acesso a um especialista hospitalar e/ou a exames diagnósticos e a uma expectativa de maior qualidade no serviço prestado.</p>2025-03-31T00:00:00-07:00Copyright (c) 2025 Internal Medicinehttps://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/2595Diabetes, um Possível Treatable Trait na Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica: Análise de uma Coorte2024-07-23T03:19:47-07:00Luísa Viveirosanaluisaviveiros@gmail.comAndrea Mateusandreamateus.medicina@chporto.min-saude.ptJoão Nevesjtcneves@gmail.comPaulo Conceiçãopaulo_mconceicao@hotmail.comInês Marques Ferreirainesmferreira94@gmail.comAna Rubim Correiaanacmrcorreia@gmail.com<p><strong>Introdução:</strong> A diabetes <em>mellitus</em> é uma comorbilidade comum e associa-se a pior prognóstico na doença pulmonar obstrutiva crónica. Recentemente, tem sido proposta a abordagem de múltiplos<em> treatable traits</em> no tratamento da doença pulmonar obstrutiva crónica. Apesar da evidência da relação fisiopatológica entre as duas doenças, a literatura<br />relativa à diabetes <em>mellitus</em> como <em>treatable trait</em> da doença pulmonar obstrutiva crónica é escassa.</p> <p><strong>Métodos:</strong> Realizou-se um estudo de coorte retrospetivo, que incluiu indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crónica, seguidos na Consulta Externa de Medicina Interna de um hospital universitário. Foram avaliados a presença de diabetes <em>mellitus</em>, o controlo glicémico e os outcomes da doença pulmonar obstrutiva crónica.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Foram incluídos 279 doentes. A maioria (76,3%) era do sexo masculino, com média etária de 71,1 ± 9,5 anos. A prevalência da diabetes <em>mellitus</em> foi 30,8%. A maioria dos doentes diabéticos (54,7%) apresentou bom controlo glicémico (HbA1c < 7%). A mediana de HbA1c foi 6,7% [1,0]. Não se verificou uma diferença estatisticamente significativa entre diabéticos e não diabéticos relativamente ao estadio da doença pulmonar obstrutiva crónica, risco de exacerbação aguda de doença pulmonar obstrutiva crónica a um ano, tempo de internamento por exacerbação aguda ou mortalidade a um ano.</p> <p><strong>Conclusão</strong>: A prevalência e a incidência de diabetes <em>mellitus </em>nos doentes com doença pulmonar obstrutiva crónica foram superiores em relação à população geral. Nesta população, verificou-se um bom controlo glicémico na maioria dos doentes e a diabetes não se associou a outcomes adversos na doença pulmonar obstrutiva crónica. A diabetes deve ser considerada como treatable trait da doença pulmonar obstrutiva crónica e o controlo glicémico deve ser um alvo terapêutico. A consulta externa de Medicina Interna desempenha um importante papel na abordagem integradora de que o doente<br />com doença pulmonar obstrutiva crónica beneficia.</p>2025-03-31T00:00:00-07:00Copyright (c) 2025 Internal Medicinehttps://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/2649Melhorando os Desfechos da Síndrome Coronária Aguda com a Integração da Classificação OMI (OCA/NOCA)2024-12-18T08:27:55-08:00Bernardo Vidal Pimentelbernardo_pimentel@hotmail.comMarta Azevedo Ferreirano@no.ptJosé Nunes de Alencarno@no.pt2025-03-31T00:00:00-07:00Copyright (c) 2024 Internal Medicinehttps://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/2723Revisão pelos Pares e Cidadania Científica2025-03-27T07:26:32-07:00Helena Donatono@no.ptJosé Marizno@no.pt2025-03-31T00:00:00-07:00Copyright (c) 2025 Internal Medicine