Medicina Interna https://revista.spmi.pt/index.php/rpmi <p><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">A Revista Medicina Interna (RPMI) é o órgão oficial da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI). </span><span style="vertical-align: inherit;">A revista dedica-se a promover a ciência e a prática da Medicina Interna, cobrindo todos os aspectos da Medicina Interna. </span><span style="vertical-align: inherit;">Com este fim publica trabalhos revistos por pares (peer review) e de acordo com a seguinte tipologia: Originais, Revisões, Pontos de Vista, História da Medicina, Comunicações Breves, Cartas ao Diretor, Medicina em Imagens, Casos Clínicos, Séries de Casos e Diretrizes/Consenso). </span><span style="vertical-align: inherit;">A revista também publica notícias e artigos sobre actividades e políticas da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna.</span></span></p> <p><strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Para qualquer dúvida entre em contacto com Ana Silva – </span></span><a href="mailto:ana.silva@spmi.pt" target="_blank" rel="noopener"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">ana.silva@spmi.pt</span></span></a></strong></p> Sociedade Portuguesa de Medicina Interna pt-PT Medicina Interna 0872-671X <p>Direitos de Autor (c) 2023 Medicina Interna</p> <p><strong>Acesso livre</strong></p> Síndrome Hemolítica-Urémica Mediada por Complemento: A Propósito de um Caso Clínico https://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/1927 <p>A síndrome hemolítica-urémica mediada por complemento<br />(SHUc) é uma síndrome rara, que atinge predominantemente crianças e jovens adultos e surge por defeitos na regulação da cascata do complemento. Apresentamos o caso de uma doente que se apresenta com quadro de náuseas, vómitos, dor abdominal difusa, dejeções e colúria com três dias de evolução. Analiticamente com sinais de anemia hemolítica<br />microangiopática, trombocitopenia e lesão renal, foi internada para estudo. Inicialmente sob terapêutica com permuta plasmática e corticoterapia, sem melhoria clínica ou analítica. Após estudo exaustivo, e excluídos diagnósticos mais prováveis, assumido diagnóstico de SHUc tendo iniciado terapêutica dirigida com eculizumab com recuperação sustentada.</p> Inês de Albuquerque Monteiro Pedro Fernandes Moura Filipa Pinho Rita Gonçalves Pinto Pedro Silveira Direitos de Autor (c) 2024 Medicina Interna https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-03-20 2024-03-20 31 1 23 26 10.24950/rspmi.1927 Síndrome de Cushing Exuberante, por Raro Carcinoma do Córtex da Suprarrenal https://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/2038 Daniela Antunes Ana Cláudia Antunes Ana Ponciano Direitos de Autor (c) 2024 Medicina Interna https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-03-20 2024-03-20 31 1 27 28 10.24950/rspmi.2038 Serão os Doentes da Medicina Interna Candidatos à Estratégia COMPASS? Perceções da Consulta de Medicina Interna https://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/2176 <p><strong>Introdução:</strong> O nosso objetivo foi avaliar se os doentes<br />seguidos em consulta de Medicina Interna são elegíveis<br />para a estratégia do estudo COMPASS (dose baixa de rivaroxabano bidiária e ácido acetilsalicílico diário), detalhar os seus critérios de inclusão e de exclusão e definir a frequência de doentes que já se encontravam sob esta estratégia terapêutica.</p> <p><strong>Métodos:</strong> Estudo observacional, retrospetivo e transversal<br />realizado num departamento de medicina interna de um hospital universitário e terciário. Durante um período de<br />um mês, consultámos todos os registos médicos eletrónicos das consultas de Medicina Interna para avaliar quais os doentes que apresentavam critérios de inclusão e exclusão do estudo COMPASS.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Dos 228 doentes, 40 (17,5%) preenchiam os critérios de inclusão do estudo COMPASS. Doze (30,0%)<br />tinham doença arterial coronária, 21 (52,5%) tinham doença<br />arterial periférica e 6 (1,5%) tinham ambas. Um doente já se<br />encontrava sob a estratégia. Dos que preenchiam os critérios de inclusão, 70,0% (n = 28) apresentavam, pelo menos, um critério de exclusão. O mais frequente era a anticoagulação oral (principalmente para o tratamento da fibrilhação atrial), seguido pela terapêutica antiplaquetária sem ácido acetilsalicílico.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> O número de doentes seguido em consulta<br />de Medicina Interna elegíveis para beneficiar da estratégia<br />do estudo COMPASS é relevante. Os internistas devem<br />estar despertos para os critérios de inclusão e exclusão<br />desta nova estratégia de prevenção para aplicá-la prontamente na prática clínica.</p> Sofia Rosado Julião Andreia Rodrigues Lopes Diana Palácios Dora Lemos Sargento Teresa Fonseca Mariana Alves Direitos de Autor (c) 2024 Medicina Interna https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-03-20 2024-03-20 31 1 8 15 10.24950/rspmi.2176 COVID-19, a Realidade de uma Enfermaria de Medicina Interna https://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/2315 <p><strong>Introdução:</strong> A reorganização dos cuidados de saúde imposta pela pandemia COVID-19 relevou a capacidade de<br />trabalho de todos os profissionais de saúde, espelhando<br />o papel basilar da Medicina Interna. Este trabalho pretende<br />evidenciar a complexidade da gestão do doente COVID-19, pautada muitas vezes pela ausência de suporte teórico/científico face ao desconhecido.</p> <p><strong>Métodos:</strong> Avaliação retrospetiva e descritiva de todos os doentes com infeção SARS-CoV-2 internados numa enfermaria do serviço de Medicina Interna, da Unidade Local de Saúde de Viseu Dão-Lafões (ULS Viseu Dão-Lafões), no período compreendido entre janeiro-abril e julho-novembro de 2021 (picos pandémicos de 2021).</p> <p><strong>Resultados:</strong> Durante os 9 meses em estudo, foram avaliados 394 doentes, com predomínio do género masculino 56,60% (n = 223) e uma idade média de 70,42 anos. O tempo médio de internamento foi de 13,95 dias. A maioria apresentava pelo menos um fator de risco cardiovascular e apenas 29,44% (n = 116) eram vacinados contra a COVID-19. Quanto à terapêutica, 84,26% (n = 332) realizaram dexametasona e 85,79% (n = 338) necessitaram de oxigenoterapia suplementar; cerca de 22,08% (n = 87) necessitaram de ventilação mecânica não invasiva e 7,61% (n = 30) de ventilação mecânica invasiva. Registaram-se 23,86% (n = 94) óbitos. A infeção SARS-CoV-2 foi o diagnóstico principal na maioria dos doentes, mas muitos foram os diagnósticos secundários.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> A gravidade e complexidade de uma entidade<br />nosológica totalmente desconhecida num contexto pandémico é de uma enorme exigência profissional e pessoal, como representado através da caracterização desta amostra. Salienta-se o espetro de doentes graves e com necessidade de suporte ventilatório mecânico, numa curva de admissões que se revelou exponencial.</p> Joana Gomes da Cunha Rita dos Santos Almeida Sofia dos Santos Pereira Ricardo Veiga Marta Costa Vera Romão Direitos de Autor (c) 2024 Medicina Interna https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-03-20 2024-03-20 31 1 16 22 10.24950/rspmi.2315 Síndrome VEXAS: O que Sabemos Dois Anos Após a sua Descoberta? https://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/2208 <p style="font-weight: 400;">A síndrome VEXAS (vacúolos, enzima E1, cromossoma X, autoinflamação, mutação somática) foi identificada em<br />2020 por Beck et al, ao analisar o genoma de 2560 doentes<br />com diferentes tipos de manifestações autoinflamatórias.<br />Fizemos uma revisão da literatura com o objetivo de divulgar a evidência científica existente e aumentar o grau de suspeição clínica da comunidade médica.</p> <p style="font-weight: 400;">Atualmente, estão identificadas várias mutações associadas<br />a esta síndrome, originando defeitos na ubiquitinação e ativação do sistema imune inato. Da análise fenotípica dos portadores da mutação, foram encontradas características<br />comuns: sexo masculino, idade superior a 50 anos, citopenias, febre e sintomas constitucionais, podendo estar<br />envolvidos todos os órgãos e sistemas com manifestações<br />e proporções variáveis. A natureza inflamatória e multissistémica desta doença representa uma dificuldade acrescida no seu diagnóstico e tratamento, cursando com elevada morbimortalidade. Atualmente, os tratamentos com maior eficácia demonstrada são corticoterapia, azacitidina, inibidores da JAK-1/2 e inibidores da interleucina-6, parecendo também existir benefício com o transplante autólogo de células estaminais.</p> <p style="font-weight: 400;">Tendo em conta a sua identificação recente e baixo número<br />de doentes diagnosticados, a maioria dos estudos disponíveis apresentam limitações relacionadas com a metodologia e curta duração de seguimento, imperando a necessidade de ensaios clínicos prospetivos de modo a definir as melhores estratégias terapêuticas e melhorar o prognóstico destes doentes.</p> Beatriz Saraiva Ferreira Margarida Ribeiro Andreia Machado Antony Dionísio Marta Roldão Inês Araújo Cândida Fonseca Direitos de Autor (c) 2024 Medicina Interna https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-03-20 2024-03-20 31 1 29 34 10.24950/rspmi.2208 Tarde do Jovem Internista: Novas Oportunidades para a Medicina Interna https://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/2364 <p>.</p> Ana Rita Ramalho Beatriz Castro Silva Carlos Gonçalves Filipa Rodrigues Filipe Alfaiate Flávia Freitas Ricardo Ascenção Maria Teresa Brito Rita Noversa de Sousa Miguel Romano Alexandra Esteves Patrício Aguiar Direitos de Autor (c) 2024 Medicina Interna https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-03-20 2024-03-20 31 1 35 36 10.24950/rspmi.2364 Vacinação no Doente Diabético: A Importância de Não Esquecer https://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/2370 <p>.</p> Pedro Oliveira Direitos de Autor (c) 2024 Medicina Interna https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-03-20 2024-03-20 31 1 37 38 10.24950/rspmi.2370 A Revisão como Agente de Mudança e Qualidade https://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/2563 José Mariz Direitos de Autor (c) 2024 Medicina Interna https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-03-20 2024-03-20 31 1 4 4 10.24950/rspmi.2563 Revista de Medicina Interna: Dados do Ano 2023 https://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/2562 Filipa Malheiro Direitos de Autor (c) 2024 Medicina Interna https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-03-20 2024-03-20 31 1 5 5 10.24950/rspmi.2562 A Evolução da Medicina que à Medicina Interna e à SPMI Compete Ultrapassar https://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/2564 Lèlita Santos Direitos de Autor (c) 2024 Medicina Interna https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-03-20 2024-03-20 31 1 6 7 10.24950/rspmi.2564