Medicamentos genéricos no ambulatório: conhecer para decidir
Palavras-chave:
Genéricos, prescrição, frequência, conhecimentos, atitudesResumo
Objectivo: Relacionar conhecimentos e frequência de prescrição de medicamentos genéricos.
Metodologia: Estudo transversal utilizando uma amostra de
conveniência de 111 médicos, especialistas e internos do complementar de Medicina Interna da região de Lisboa que realizassem
consultas externas e/ou frequentassem Serviços de Urgência.
Resultados: A maioria dos médicos(90,2%) afirmou prescrever
genéricos no ambulatório, mas menos de metade (45%) diz autorizar a sua substituição. Não parece haver relação estatisticamente
significativa entre conhecimentos e hábitos de prescrição. A falta
de confiança na qualidade dos genéricos foi assinalada como o maior entrave à sua prescrição.
Conclusões: O estudo demonstrou que o conhecimento não
é o único factor que influencia a prescrição. No entanto, futuras
acções para aumentar o conhecimento sobre medicamentos
genéricos devem visar a melhoria da qualidade do acto de prescrição/acto terapêutico e não apenas a estimulação do mercado
de genéricos per se.
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