Acidente vascular cerebral - Uma visão conjunta da Medicina Física e de Reabilitação e da Medicina Interna

Autores

  • F. Pinheiro Chefe de Serviço de Fisiatria, Serviço de Medicina e Unidade de Medicina Física e de Reabilitação do Hospital São Francisco Xavier, Lisboa
  • A. A. Leitão Assistentes de Medicina Interna, Serviço de Medicina e Unidade de Medicina Física e de Reabilitação do Hospital São Francisco Xavier, Lisboa
  • A. Matias Assistente Graduada de Fisiatria, Serviço de Medicina e Unidade de Medicina Física e de Reabilitação do Hospital São Francisco Xavier, Lisboa
  • J. F. Guia Assistentes de Medicina Interna, Serviço de Medicina e Unidade de Medicina Física e de Reabilitação do Hospital São Francisco Xavier, Lisboa
  • A. L. Lynce Assistentes de Medicina Interna, Serviço de Medicina e Unidade de Medicina Física e de Reabilitação do Hospital São Francisco Xavier, Lisboa
  • A. R. Costa Assistentes de Medicina Interna, Serviço de Medicina e Unidade de Medicina Física e de Reabilitação do Hospital São Francisco Xavier, Lisboa
  • C. Rodrigues Assistentes de Medicina Interna, Serviço de Medicina e Unidade de Medicina Física e de Reabilitação do Hospital São Francisco Xavier, Lisboa
  • Luís A. Sales Director do Serviço de Medicina Interna Serviço de Medicina e Unidade de Medicina Física e de Reabilitação do Hospital São Francisco Xavier, Lisboa

Palavras-chave:

AVC, reabilitação, pulses, MIF, Barthel, Minimental State Examination

Resumo

Objectivos: Definir as características de uma população com Acidente Vascular Cerebral (AVC) em fase aguda, avaliar a capacidade funcional global durante e após internamento e aferir a fiabilidade dos protocolos utilizados.

Metodologia: 250 doentes com AVC internados no Serviço de Medicina de 25/06/93 a 09/01/95. Procedeu-se ao registo de vários protocolos de avaliação: funcional {Pulses, Barthel, MIF); cognitiva

(Minimental State Examination e Escalas Progressivas em Côr); da sensibilidade,motricidade, tónus muscular (Toulouse) e médico geral. Na 2ª fase foi feita reavaliação dos doentes após alta hospitalar.

Resultados: Os resultados globais não diferem em geral das restantes séries portuguesas consultadas. A análise da taxa de mortalidade global permitiu verificar que os primeiros óbitos ocorreram cerca de 20 anos mais cedo nos homens que nas mulheres. Relativamente à curva de distribuição da HTA esta foi detectada mais precocemente nos homens, com pico de incidência 10 anos mais cedo que nas mulheres. Em 73% dos doentes falecidos coexistiu uma complicação, sendo a infecção respiratória a mais frequente seguida da infecção do tracto urinário. Todos os doentes em média a partir do 5° dia foram submetidos a um programa dinâmico de reabilitação física. Obtivemos 76,8% de doentes melhorados. Dos sobreviventes apenas 57% prosseguiram o tratamento de reabilitação.

Conclusões: Os AA pretendem caracterizar a qualidade do serviço prestado eavaliar a importância da intervenção conjunta da Medicina Interna e da Medicina Física e de Reabilitação no tratamento dos doentes com AVC.

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Ficheiros Adicionais

Publicado

31-03-1999

Como Citar

1.
Pinheiro F, Leitão AA, Matias A, Guia JF, Lynce AL, Costa AR, Rodrigues C, A. Sales L. Acidente vascular cerebral - Uma visão conjunta da Medicina Física e de Reabilitação e da Medicina Interna. RPMI [Internet]. 31 de Março de 1999 [citado 23 de Dezembro de 2024];6(1):8-15. Disponível em: https://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/2020

Edição

Secção

Artigos Originais