Rotura de aneurisma da aorta – um diagnóstico por vezes difícil

Autores

  • Patrícia Monteiro Centro Hospitalar de Setúbal - Hospital de São Bernardo
  • Ana Vieira Centro Hospitalar de Setúbal - Hospital de São Bernardo
  • Mário Parreira Centro Hospitalar de Setúbal - Hospital de São Bernardo

Palavras-chave:

aneurisma da aorta, dissecção da aorta, velocidade de sedimentação

Resumo

Os autores apresentam o caso de uma doente de 70 anos, admitida para esclarecimento de um quadro clínico caracterizado por
astenia marcada, anemia e elevação da velocidade de sedimentação (VS), seis semanas após episódio súbito de toracalgia anterior
intensa. A investigação realizada permitiu o diagnóstico final de
dissecção aórtica subaguda do tipo A. A doente foi submetida a
intervenção cirúrgica com colocação de prótese endovascular, encontrando-se actualmente assintomática.
A dissecção aórtica encontra-se habitualmente associada a
um quadro clínico agudo e altamente sintomático. Este caso é
demonstrativo das dificuldades no diagnóstico de dissecção da aorta, nos casos em que esta condição se manifeste como uma
doença arrastada, paucissintomática, dominada por sintomas
gerais inespecíficos associados a elevação marcada dos parâmetros inflamatórios. O reconhecimento de formas atípicas de
apresentação, um elevado grau de suspeição e uma investigação
imagiológica adequada e atempada poderão contribuir para melhorar a nossa capacidade para o diagnóstico desta entidad

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Pate JW, Richardson RL, Eastridge CE. Acute aortic dissections. Am Surg 1976;42:395-404.

Nienaber CA, von Kodolitsch Y. Meta-analysis of changing mortality pattern in thoracic aortic dissection. Herz 1992;17:398-416.

Glower DD, Speier RH, White WD. Management and long term outcome of aortic dissection. Ann Surg 1991; 214-231.

Luis Gorospe, MD, África Sendino, MD, PhD, Raquel Pacheco, MD, Ana Alonso, MD, Francisco J. Barbado, MD, PhD, Juan J. Vázquez, MD, PhD.

Chronic Aortic Dissection as a Cause of Fever of Unknown Origin. South Med J 2002; 95(9):1067-1070.

Geppert AG, Mahvi A, Hainaut P et al: Chronic aortic dissection masquerading as systemic disease. Acta Clin Belg 1998; 53:19-21.

Prete R, v Segesser LK. Aortic dissection. Lancet 1997; 349:1461:1464.

Sullivan PR, Wolfson AB, Leckey RD, Burke JL. Diagnosis of acute thoracic aortic dissection in the emergency department. Am J Emerg Med 2000;18:46-50.

Spittell PC, Spittell JA Jr, Joyce JW et al. Clinical features and differential diagnosis of aortic dissection: experience with 236 cases (1980 through 1990). Mayo Clin Proc 1993;68:642-651.

Christoph A. Nienaber CA, Kim A. Eagle. Aortic Dissection: New Frontiers in Diagnosis and Management: Part II: Therapeutic management and follow up. Circulation 2003; 108:772-778.

Klompas M, Does This Patient Have an Acute Thoracic Aortic Dissection? JAMA 2002;287:2262-2272.

Nienaber CA, Von Kodolitsch Y, Nicolas V et al. The diagnosis of thoracic aortic dissection by noninvasive imaging procedures. N Engl J Med

;328:1-9.

Sarasin FP, Louis-Simonet M, Gaspoz JM, Junod AF. Detecting acute thoracic aortic dissection in the emergency department: time constraints and choice of the optimal diagnostic test. Ann Emerg Med 1996;28:278-288

Ficheiros Adicionais

Publicado

31-12-2009

Como Citar

1.
Monteiro P, Vieira A, Parreira M. Rotura de aneurisma da aorta – um diagnóstico por vezes difícil. RPMI [Internet]. 31 de Dezembro de 2009 [citado 4 de Maio de 2024];16(4):234-8. Disponível em: https://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/1431

Edição

Secção

Casos Clínicos

Artigos mais lidos do(s) mesmo(s) autor(es)