Anemia hemolítica e miastenia gravis

Autores

  • I. Bessa Interna do Internato Complementar de Medicina Interna, Serviço de Medicina do Hospital Distrital da Figueira da Foz
  • I. Soles Assistente Hospitalar Eventual de Medicina Interna, Serviço de Medicina do Hospital Distrital da Figueira da Foz
  • H. Santos Assistente Hospitalar Eventual de Medicina Interna, Serviço de Medicina do Hospital Distrital da Figueira da Foz
  • F. Guedes Assistente Hospitalar Graduada de Medicina Interna, Serviço de Medicina do Hospital Distrital da Figueira da Foz
  • A. Pereira Assistente Hospitalar Graduada de Medicina Interna, Serviço de Medicina do Hospital Distrital da Figueira da Foz
  • C. Morais Assistente Hospitalar de Neurologia, Serviço de Medicina do Hospital Distrital da Figueira da Foz

Palavras-chave:

anemia hemolítica, crioglobulinas, teste de Coombs directo, anticorpo, miastenia gravis

Resumo

Os autores apresentam o caso clínico de uma jovem de 16 anos de idade, previamente saudável, que em Fevereiro de 1993 inicia um quadro de astenia marcada, cefaleias, tonturas, palpitações e mal estar geral. No exame objectivo é de realçar uma palidez cutâneo mucosa marcada, sem outros sinais acompanhantes.

Analiticamente apresenta valores laboratoriais compatíveis com anemia imuno-hemolítica por crioglobulinas. Iniciou tratamento com prednisolona, tendo tido alta ao 8° dia de corticoterapia, após melhoria clínica e laboratorial, sendo posteriormente seguida em consulta externa de Medicina.

Dezasseis meses após o início da anemia imuno­ hemolítica recomeçou com astenia, fadiga e diplopia, a que se associava leucopenia, sem sinais de hemólise. Foi reavaliada  do ponto  de vista neurológico, sendo diagnosticada miastenia gravis. Submetida  a  timectomia, o exame anatomo­ patológico revelou uma hiperplasia linfóide, tendo iniciado tratamento com brometo de piridostigmina. Actualmente a doente encontra-se assintomática, mantendo leucopenia com linfocitose.

A propósito deste caso os autores tecem algumas considerações sobre anemia hemolítica por crioglobulinas e miastenia gravis, pela sua raridade e coexistência numa doente com alterações imunológicas.

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Referências

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Ficheiros Adicionais

Publicado

30-06-1999

Como Citar

1.
Bessa I, Soles I, Santos H, Guedes F, Pereira A, Morais C. Anemia hemolítica e miastenia gravis. RPMI [Internet]. 30 de Junho de 1999 [citado 17 de Novembro de 2024];6(2):98-100. Disponível em: https://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/2050

Edição

Vol. 6 N.º 2 (1999): Abril/ Junho

Secção

Casos Clínicos

Licença

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Direitos de Autor (c) 2023 Medicina Interna

Acesso livre

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