Viatura Médica de Emergência e Reanimação: Experiência do Hospital Distrital da Figueira da Foz

Autores

  • Nadine Silva Serviço de Medicina Interna, Hospital Distrital Da Figueira da Foz, Figueira da Foz, Portugal https://orcid.org/0000-0002-2262-3239
  • Ana Pastor Serviço de Medicina Interna, Hospital Distrital Da Figueira da Foz, Figueira da Foz, Portugal
  • Rui Coutinho Serviço de Urgência, Hospital Distrital Da Figueira da Foz, Figueira da Foz, Portugal
  • Natércia Santos Bloco Operatório, Hospital Distrital Da Figueira da Foz, Figueira da Foz, Portugal
  • Sónia Campelo Pereira Serviço de Medicina Interna, Hospital Distrital Da Figueira da Foz, Figueira da Foz, Portugal
  • Abílio Gonçalves Serviço de Medicina Interna, Hospital Distrital Da Figueira da Foz, Figueira da Foz, Portugal
  • Amélia Pereira Serviço de Medicina Interna, Hospital Distrital Da Figueira da Foz, Figueira da Foz, Portugal

Palavras-chave:

Ambulâncias, Serviços Médicos de Emergência, Triagem

Resumo

Introdução: A emergência médica pré-hospitalar tem como objetivo garantir à população a prestação de cuidados de saúde
em situações de doença súbita e/ou trauma, estabilizando a vítima no local da ocorrência e garantindo o seu transporte em segurança até uma unidade de saúde adequada, se necessário.
Material e Métodos: Apresenta-se a atividade da viatura médica
de emergência e reanimação do Hospital Distrital da Figueira
da Foz, Empresa Pública Empresarial (HDFF) por análise retrospetiva de dados de todas as ativações da viatura num período
de 2 anos, entre 1 de janeiro 2015 a 31 de dezembro 2016.
Resultados: Os parâmetros avaliados foram o número médio de
ocorrências por dia e por turno, tipologia de ativação, tempo de
resposta da equipa pré-hospitalar (EPH), número de ocorrências monovítimas versus multivítimas, local de ocorrência, características das vítimas e o total de vítimas transportadas com e
sem médico até uma unidade de saúde. Para os doentes transportados ao HDFF, o diagnóstico presuntivo da EPH foi analisado. Avaliou-se a relação entre a necessidade de transporte
pré-hospitalar com acompanhamento médico e a prioridade
atribuída pela triagem de Manchester no Serviço de Urgência, o
destino do doente após observação médica, as características
das saídas por paragem cardiorespiratória e a ativação das vias
verdes pela EPH.
Conclusão: Várias foram as conclusões deste estudo, sendo a
mais relevante a contribuição da equipa na diminuição da morbimortalidade dos doentes com suspeita de síndrome coronária
aguda e acidente vascular cerebral agudo ao integrar as vias
verdes no pré-hospitalar

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Sariyer G, Ataman M, Akay S, Sofuoglu T, Sofuoglu Z.An analysis of emergency medical services demand: Time of day, day of week, and location in the city.Turk J Emerg Med. 2017; 17: 42-77. doi: 10.1016/j. tjem.2016.12.002.

Madeira S, Porto J, Henriques A, Nieves F, Pinto N, Henriques G. Manual de Suporte Avançado de Vida. 2ª ed.Lisboa: Instituto Nacional de Emergência Médica; 2011

Abreu F, Egipto P, Soares A. VMER do Hospital de São João do Porto – Retrospectiva de 8 anos de actividade Rev Soc Port Anestesiol. 2005; 14:29-33.

Neto P, Pedro N, Cerqueira A, Neto PF, Félix L, Bicho A, et al. Emergência pediátrica pré-hospitalar: experiência de uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação. Acta Pediatr Port. 2011; 42: 215-9.

Hoikka M, Silvast T, Ala-Kokko TI. A high proportion of prehospital emergency patients are not transported by ambulance: a retrospective cohort study in Northern Finland. Acta Anaesthesiol Scand. 2017; 64: 549-56. doi: 10.1111/aas.12889.

Hjälte L, Suserud B, Herlitz J, Karlberg I. Why are people without medical needs transported by ambulance? A study of indications for pre- -hospital care. Eur J Emerg Med. 2007; 14: 151-6. Doi: 10.1097/MEJ.0b013e3280146508

Fernandes A, Valente M, Catarino R, Ladeira L, Ramos R. Manual de transporte de doente crítico. Lisboa: Instituto Nacional de Emergência Médica; 2012.

Pittet V, Burnand B, Yersin B, Carron PN. Trends of prehospital emergency medical services activity over 10 years: a population based registry analysis. BMC Health Serv Res. 2014;14:380. doi: 10.1186/1472-6963- 14-380.

Hermann D and Bassetti C. Role of sleep-disordered breathing and sleep-wake disturbances for stroke and stroke recovery. Neurology. 2016; 87: 1407-16. doi: 10.1212/WNL.0000000000003037.

Direção Geral da Saúde. Via Verde do Acidente Vascular Cerebral no Adulto. Norma nº 015/2017. Lisboa: DGS; 2017.

Downloads

Publicado

11-09-2018

Como Citar

1.
Silva N, Pastor A, Coutinho R, Santos N, Campelo Pereira S, Gonçalves A, Pereira A. Viatura Médica de Emergência e Reanimação: Experiência do Hospital Distrital da Figueira da Foz. RPMI [Internet]. 11 de Setembro de 2018 [citado 24 de Abril de 2024];25(3):193-200. Disponível em: https://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/475

Edição

Secção

Artigos Originais

Artigos mais lidos do(s) mesmo(s) autor(es)