Dissecção Carotídea com Parésia de Pares Craneanos

Autores

  • Marta Gôja Serviço de Medicina 1, Centro Hospitalar Leiria, Leiria, Portugal
  • Nariel Ferreira Serviço de Medicina 1, Centro Hospitalar Leiria, Leiria, Portugal
  • Miriam Magalhães Serviço de Medicina 1, Centro Hospitalar Leiria, Leiria, Portugal
  • Pureza Mateus Serviço de Neurologia, Centro Hospitalar Leiria, Leiria, Portugal
  • Amália Pereira Serviço de Medicina 1, Centro Hospitalar Leiria, Leiria, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.24950/rspmi.821

Palavras-chave:

Dissecação da Artéria Carótida Interna, Doenças dos Nervos Cranianos, Síndrome de Horner

Resumo

A dissecção da artéria carótida interna é pouco frequente,
representando cerca de 2-2,5% dos acidentes vasculares
cerebrais na população geral, sendo mais prevalente na população
jovem. Pode ser traumática ou espontânea. Manifesta-
se habitualmente por dor cervical e craneana, sintomas de
isquémia cerebral, síndrome de Horner e em mais de 10%
dos casos com parésia de pares craneanos. Apresenta-se o
caso de um homem de 44 anos, observado após um episódio
de dor cervical esquerda à qual se seguiu a instalação de
síndrome de Horner, estrabismo convergente sugestivo de
parésia do VI par craneano e assimetria facial característica
de uma parésia facial periférica. A tomografia computorizada
craneo-encefálica não revelou lesões isquémicas agudas e o
ecodoppler dos vasos carotídeos não apresentava alterações
relevantes. Já em internamento realizou angio ressonância
magnética de craneo que confirmou a suspeita inicial de dissecção
da artéria carótida interna esquerda.

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Publicado

30-09-2016

Como Citar

1.
Gôja M, Ferreira N, Magalhães M, Mateus P, Pereira A. Dissecção Carotídea com Parésia de Pares Craneanos. RPMI [Internet]. 30 de Setembro de 2016 [citado 14 de Dezembro de 2024];23(3):44-6. Disponível em: https://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/821

Edição

Secção

Casos Clínicos

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