Serão os Doentes da Medicina Interna Candidatos à Estratégia COMPASS? Perceções da Consulta de Medicina Interna

Autores

  • Sofia Rosado Julião Serviço de Saúde Ocupacional, Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte https://orcid.org/0000-0002-1727-1101
  • Andreia Rodrigues Lopes Serviço de Medicina, Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte; Laboratório de Farmacologia Clínica e Terapêutica, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, Lisboa, Portugal https://orcid.org/0000-0001-5025-244X
  • Diana Palácios Serviço de Medicina Interna, Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte
  • Dora Lemos Sargento Serviço de Medicina Interna, Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte; Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, Lisboa, Portugal
  • Teresa Fonseca Serviço de Medicina Interna, Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte; Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, Lisboa, Portugal https://orcid.org/0000-0003-4309-7458
  • Mariana Alves Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, Lisboa, Portugal https://orcid.org/0000-0002-1369-8423

DOI:

https://doi.org/10.24950/rspmi.2176

Palavras-chave:

Aspirina/uso terapêutico, Doença Artéria Coronária/tratamento farmacológico, Doença Arterial Periférica/ tratamento farmacológico, Rivaroxabana/uso terapêutico

Resumo

Introdução: O nosso objetivo foi avaliar se os doentes
seguidos em consulta de Medicina Interna são elegíveis
para a estratégia do estudo COMPASS (dose baixa de rivaroxabano bidiária e ácido acetilsalicílico diário), detalhar os seus critérios de inclusão e de exclusão e definir a frequência de doentes que já se encontravam sob esta estratégia terapêutica.

Métodos: Estudo observacional, retrospetivo e transversal
realizado num departamento de medicina interna de um hospital universitário e terciário. Durante um período de
um mês, consultámos todos os registos médicos eletrónicos das consultas de Medicina Interna para avaliar quais os doentes que apresentavam critérios de inclusão e exclusão do estudo COMPASS.

Resultados: Dos 228 doentes, 40 (17,5%) preenchiam os critérios de inclusão do estudo COMPASS. Doze (30,0%)
tinham doença arterial coronária, 21 (52,5%) tinham doença
arterial periférica e 6 (1,5%) tinham ambas. Um doente já se
encontrava sob a estratégia. Dos que preenchiam os critérios de inclusão, 70,0% (n = 28) apresentavam, pelo menos, um critério de exclusão. O mais frequente era a anticoagulação oral (principalmente para o tratamento da fibrilhação atrial), seguido pela terapêutica antiplaquetária sem ácido acetilsalicílico.

Conclusão: O número de doentes seguido em consulta
de Medicina Interna elegíveis para beneficiar da estratégia
do estudo COMPASS é relevante. Os internistas devem
estar despertos para os critérios de inclusão e exclusão
desta nova estratégia de prevenção para aplicá-la prontamente na prática clínica.

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Referências

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Publicado

20-03-2024

Como Citar

1.
Rosado Julião S, Rodrigues Lopes A, Palácios D, Lemos Sargento D, Fonseca T, Alves M. Serão os Doentes da Medicina Interna Candidatos à Estratégia COMPASS? Perceções da Consulta de Medicina Interna. RPMI [Internet]. 20 de Março de 2024 [citado 16 de Novembro de 2024];31(1):8-15. Disponível em: https://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/2176

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