Angioedema Hereditário: A Importância da Suspeita Clínica e do Tratamento Adequado

Autores

  • Ana Araújo Serviço de Medicina Interna; Centro Hospitalar do Baixo Vouga; Aveiro, Portugal
  • Joel Pinto Serviço de Medicina Interna; Centro Hospitalar do Baixo Vouga; Aveiro; Portugal
  • Paulo Almeida Serviço de Medicina Interna; Centro Hospitalar do Baixo Vouga; Aveiro; Portugal
  • Beatriz Pinheiro Serviço de Medicina Interna; Centro Hospitalar do Baixo Vouga; Aveiro; Portugal
  • Ana Morete Serviço de Imunolaergologia; Centro Hospitalar do Baixo Vouga; Aveiro; Portugal

DOI:

https://doi.org/10.24950/rspmi/CC/146/1/2018

Palavras-chave:

Angioedema Hereditário, Icatibant, Proteína Inibidora do Complemento C1

Resumo

O angioedema hereditário (AEH) é uma síndrome caracterizada por episódios recorrentes de edema submucoso e/ou
subcutâneo, associados à deficiência quantitativa ou funcional do inibidor C1-esterase (C1-inib). Os autores apresentam o caso de um homem, de 40 anos, com história familiar
de AEH. Apresentava crises recorrentes de dor abdominal,
náuseas e vómitos. O estudo imunológico revelou níveis diminuídos de C1-inib e C4 e os de C1q eram normais. Excluiu-se angioedema adquirido, diagnosticando-se AEH tipo
1. Recorreu várias vezes ao serviço de urgência por dor
abdominal intensa, com abdómen distendido, difusamente doloroso. Contudo o estudo analítico e imagiológico não
apresentavam alterações. Foi administrada injecção subcutânea de icatibant, com resolução do quadro. O AEH é uma
doença rara, potencialmente fatal, nomedamente durante as
crises. É fundamental o diagnóstico atempado e terapêutica
adequada.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Viegas LP, Ferreira MB, Santos AS, Barbosa MP. Angioedema hereditário: Experiência com icatibant em crises graves. Rev Port Imunoalergol. 2012;20:128-38.

Lumry WR. Overview of epidemiology, pathophysiology, and disease progression in hereditary angioedema. Am J Manag Care. 2013;19:103-10.

Gompels MM, Lock RJ, Abinun M, Bethune CA, Davies G, Grattan C, et al. C1 inhibitor deficiency: consensus document. Clin Exp Immunol. 2005;139:379-94.

Bowen T, Cicardi M, Farkas H, Bork K, Longhurst HJ, Zuraw B, et al. 2010 International consensus algorithm for the diagnosis, therapy and management of hereditary angioedema.Allergy Asthma Clin Immunol. 2010 ;6:24.

Zuraw BL. Hereditary Angioedema. N Engl J Med. 2008;359:1027-36.

UC N, E F, WJ T. Hereditary angioedema: a broad review for clinicians. Arch Intern Med. 2001;161:2417-29.

Cicardi M, Zingale L. How do we treat patients with hereditary angioedema. Transfus Apher Sci. 2003;29:221-7.

Katelaris C, Smith W, Wong M, Jordan A. Position paper on hereditary angioedema (HAE). Australas Soc Clin Immunol Allergy. 2017:1-44.

Cadinha S, Castel-Branco MdG, Malheiro D, Lopes I. Protocolo de diagnóstico, tratamento e seguimento de doentes com angioedema hereditário. Rev Port Imunoalergol. 2005;13:377-93.

Agostoni A, Aygoren-Pursun E, Binkley KE, Blanch A, Bork K, Bouillet L, et al. Hereditary and acquired angioedema: Problems and progress: Proceedings of the third C1 esterase inhibitor deficiency workshop and beyond. J Allergy Clin Immunol. 2004;114:51-131.

Downloads

Publicado

13-03-2018

Como Citar

1.
Araújo A, Pinto J, Almeida P, Pinheiro B, Morete A. Angioedema Hereditário: A Importância da Suspeita Clínica e do Tratamento Adequado. RPMI [Internet]. 13 de Março de 2018 [citado 19 de Abril de 2024];25(1):40-2. Disponível em: https://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/437

Edição

Secção

Casos Clínicos

Artigos mais lidos do(s) mesmo(s) autor(es)