Arterite de grandes vasos como causa de síndrome febril indeterminada – um caso clínico

Autores

  • Sofia Broco Interna do Internato Complementar de Oncologia do IPO CROC, Serviço de Medicina II – Hospitais da Universidade de Coimbra
  • Sandra Lopes Interna do Internato Complementar de Gastrenterologia, Serviço de Medicina II – Hospitais da Universidade de Coimbra
  • João Porto Assistente Eventual de Medicina Interna, Serviço de Medicina II – Hospitais da Universidade de Coimbra
  • José Diniz Vieira Consultor de Medicina Interna, Serviço de Medicina II – Hospitais da Universidade de Coimbra
  • Borges Alexandrino Chefe de Serviço de Medicina Interna
  • José Alves Moura Director do Serviço de Medicina II e Professor da Faculdade de Medicina, Hospitais da Universidade de Coimbra

Palavras-chave:

Arterite, síndrome febril indeterminada, tomografia por emissão de positrões

Resumo

Os autores descrevem o caso clínico de uma doente de 55 anos
com uma síndrome febril indeterminada, cujo diagnóstico etiológico mais provável – arterite de grandes vasos – foi sugerido
por tomografi a por emissão de positrões com fl uorodesoxiglicose (PET com FDG).
Salientam o papel da PET na avaliação não invasiva destes
doentes, chamando a atenção para a necessidade da avaliação
custo-benefício de cada meio auxiliar de diagnóstico e o uso
criterioso de técnicas invasivas.
Discutem os tipos de arterite de grandes vasos e o seu diagnóstico diferencial, fazendo referência a um subtipo de arterite
de células gigantes que foi descrito, com atingimento de grandes
vasos (subclávias, axilares e braquiais proximais), com ou sem
envolvimento simultâneo das artérias temporais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Gonzalez-Gay MA, Garcia-Porrua C. Systemic Vasculitidis. Best Prac Res Clin Rheumatol 2002; 16(5):833-845.

Casas JM, Acha MV. Etiopatogenia da arterite de células gigantes. Anales Sis San Navarra 2003; 26(1): 43-61.

Bohr DH. Approach to the adult with fever of unknown origin. Uptodate online

Weyand CM, Goronzy JJ. Medium and large vessel vasculitis. J Nephrol 2004; 17:3-9.

Weyand CM, Goronzy JJ. Medium and large vessel vasculitis- mechanisms of disease. N Engl J Med 2003; 349:160-169.

Hunder GG, Arend WP et al. The American College of Rheumatology 1990 criteria for the classification of vasculitis. Arthritis Rheum 1990;33:1065.

Seo P, Stone JH. Large-cell vasculitis, Arthritis Rheum. 2004; 51(1):128-139.

Schmidt WA, Blockmans D. Use of ultrasonography and positron emission tomography in the diagnosis and assessment of large-vessel vasculitis. Curr Opin rheumatol. 2004; 17:9-15.

Weyand CM, Goronzy JJ. Giant-cell arteritis and polymialgia rheumatica. Ann Intern Med. 2003;139:505-515.

Turlakow A, Young HW et al. Fluodeoxyglucose positron emission tomography in the diagnosis of giant cell arteritis. Arch Intern Med 2001;

:1003-1007.

Brodmann M, Passath A. F18-FDG-PET as a helpful tool in the diagnosis of giant cell arteritis. Rheumatology 2003;42:1264-1266.

Schimidt WA. Use of imaging studies in the diagnosis of vasculitis. Curr Rheumatol Rep 2004;6:203-211.

Bleeket- Rovers CP, Bredie SJH et al. F-18-fluorodeoxyglucose positron emission tomography in diagnosis and follow-up of patients with different types of vasculitis The Neth J Med. 2003 Oct;61(10):323-9.

Mason JC. FDG-PET scanning. Rheumatology 2005;44 (supplement 3); iii10.

Kobayashi Y, Ishii K et al. Aortic wall inflammation due to Takayasu Arteritis maged with 18F-FDG PET coregistered with enhanced CT. J Nucl

Med 2005;46(6):917-22.

Brodmann M, Lipp RW et al. The role of 2-18F- fluoro-2-deoxy-D-glucose positron emission tomography in the diagnosis of giant cell arteritis of the temporal arteries. Rheumathology 2004;43:241-242.

Langford CA. Chronic immunosuppressive therapy for systemic vasculitis. Curr Opin Rheumatol 1997;9:41.

Ficheiros Adicionais

Publicado

29-09-2006

Como Citar

1.
Broco S, Lopes S, Porto J, Vieira JD, Alexandrino B, Alves Moura J. Arterite de grandes vasos como causa de síndrome febril indeterminada – um caso clínico. RPMI [Internet]. 29 de Setembro de 2006 [citado 23 de Abril de 2024];13(3):184-8. Disponível em: https://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/1645

Edição

Secção

Casos Clínicos

Artigos mais lidos do(s) mesmo(s) autor(es)

1 2 3 > >>