Plano Individual e Integrado de Cuidados Como Objetivo da Relação Clínica
DOI:
https://doi.org/10.24950/rspmi/PV/284/18/2/2019Palavras-chave:
Comunicação, Cuidados Paliativos, Planeamento de Cuidados ao Doente, Relações Profissional-DoenteResumo
Os avanços socioculturais e tecnológicos criaram um novo
paradigma de viver e morrer. A doença crónica, geralmente
múltipla e complexa cria estados prolongados de vulnerabilidade e dependência dos profissionais de saúde. Essa
vulnerabilidade advém de um conjunto de necessidades
elencáveis, prolongadas no tempo e mutáveis. O sentido
renovado de profissionalismo médico assenta em novas metodologias de gestão da cronicidade e complexidade. Discutimos e operacionalizamos o conceito de Plano Individual
e Integrado de Cuidados como reconciliação de múltiplos
planos respondendo diretamente às necessidades específicas. O planeamento é centrado no doente, circunstanciado ao seu valor intrínseco de ser humano com relevância
histórica irrepetível, nas suas preferências e diversidade e
projetando-o no futuro, em que as suas necessidades antecipadas são colmatadas por uma equipa interdisciplinar. O
suporte implementado é ajustável à mudança de estado do
doente/ família. Consideramos esta ferramenta de trabalho
cria uma estrutura sólida na abordagem dos doentes frágeis
e complexos.
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