Melanoma: uma evolução devastadora

Autores

  • Edgar Torre Serviço de Medicina 1 – Unidade Local de Saúde do Alto Minho, EPE, Hospital de Santa Luzia – Viana do Castelo.
  • Irene Miranda Serviço de Medicina 1 – Unidade Local de Saúde do Alto Minho, EPE, Hospital de Santa Luzia – Viana do Castelo.
  • carmélia Rodrigues Serviço de Medicina 1 – Unidade Local de Saúde do Alto Minho, EPE, Hospital de Santa Luzia – Viana do Castelo.
  • Amélia Marques Serviço de Medicina 1 – Unidade Local de Saúde do Alto Minho, EPE, Hospital de Santa Luzia – Viana do Castelo.
  • Diana Guerra Serviço de Medicina 1 – Unidade Local de Saúde do Alto Minho, EPE, Hospital de Santa Luzia – Viana do Castelo.

Palavras-chave:

Lesões cutâneas, emagrecimento, metástases, melanoma

Resumo

A incidência do melanoma varia de 10-15 casos/100 000 habitantes, representando o 5º cancro mais frequente no homem.
Em 30% dos casos apresenta metástases à distância, sendo o
prognóstico reservado. Descreve-se o caso de um homem, 41
anos, que referia desde há 6 meses tumefacção dolorosa e friável no pé esquerdo. Sucessivamente anorexia, emagrecimento,
disfagia e rouquidão. Apresentou-se com tumor vegetante, com
cerca de 9cmx8cm no pé esquerdo, superfície irregular e friável,
doloroso à palpação e múltiplos nódulos pigmentados dolorosos
no couro cabeludo e membro inferior homolateral. Analiticamente:
anemia, leucocitose, trombocitose e alterações hepáticas. O estudo imagiológico revelou: metastização pulmonar, pleural, hepática
e óssea com fractura de D11; adenopatias mediastínicas; massa
pré-vertebral direita com invasão da jugular interna e ossos de
crânio. Endoscopia digestiva alta com úlceras gástricas e mancha
castanha duodenal. Biópsias gástricas e de lesão cutânea: metástases de melanoma. Concluiu-se pelo diagnóstico de melanoma,
estadio IV, M1c. Submetido a radioterapia antiálgica, falecendo
antes de iniciar quimioterapia paliativa.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Dummer R, Hauschild A, Jost L. Cutaneous Malignant Melanoma: ESMO Clinical Recommendations for diagnosis, treatment and follow-up. Annals of Oncology 2008; 19: 86-88.

Rath R. Malignant melanoma. European Surgery 2006; 38: 145-148.

Braunwald Eugene et al. Principles of Internal Medicine. 17th edition, McGrawHill 2008; 541-545.

Tsao Hensin, Atkins Michael, Sober Arthur. Management of Cutaneous Melanoma. NEJM, 2004; 351:998-1012.

Pontes Laranjeira et al. Registo oncológico nacional, 2009; ROR Centro

Thompson JF, Scolyer RA, Kefford RF. Cutaneous melanoma. Lancet 2005; 365: 687-701.

UpToDate, versão 19.2

Miller Arlo, Mihr Martin. Mechanisms of Disease Melanoma. NEJM 2006;

: 51-65.

Naheed Abbasi et al. Early Diagnosis of Cutaneous Melanoma: Revisiting the

ABCD Criteria. JAMA 2004; 292: 2771-2776.

Forman Seth et al. Is superficial spreading melanoma still the most common

form of malignant melanoma? Journal of the American Academy of Dermatology

; VOLUME: 1013-1060.

Balch CM, Buzaid AC, Atkins MB et al. Final version of the American Joint

Committee on Cancer staging system for cutaneous melanoma. Journal of

Clinical Oncology 2001; 19:3635-3648

Ficheiros Adicionais

Publicado

29-03-2013

Como Citar

1.
Torre E, Miranda I, Rodrigues carmélia, Marques A, Guerra D. Melanoma: uma evolução devastadora. RPMI [Internet]. 29 de Março de 2013 [citado 16 de Novembro de 2024];20(1):41-4. Disponível em: https://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/1068

Edição

Secção

Casos Clínicos

Artigos mais lidos do(s) mesmo(s) autor(es)