Tomografia de Emissão de Positrões no diagnóstico do tumor oculto

Autores

  • Sandra Simões Interna de Medicina Interna, Serviço de Medicina III, Hospitais da Universidade de Coimbra
  • Teresa Vaio Assistente Eventual de Medicina Interna, Serviço de Medicina III, Hospitais da Universidade de Coimbra
  • Arsénio Santos Assistente Graduado de Medicina Interna, Serviço Medicina III, Hospitais da Universidade de Coimbra
  • Rui Santos Chefe de Serviço de Medicina Interna, Serviço de Medicina III e Professor Auxiliar da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
  • Paula Lapa Assistente Hospitalar de Medicina Nuclear, Serviço de Medicina Nuclear, Hospitais da Universidade de Coimbra
  • Pedroso de Lima Chefe de Serviço de Medicina Nuclear – HUC e Professor Auxiliar Convidado da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
  • Ana Antunes Directora do Serviço de Medicina Nuclear, Hospitais da Universidade de Coimbra
  • Armando Porto Director do Serviço de Medicina III e Professor Catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra

Palavras-chave:

Tumor oculto, tomografia de emissão de positrões, diagnóstico

Resumo

Em Medicina Interna, somos muitas vezes confrontados com o
diagnóstico de doença maligna avançada, em doentes que desconheciam sofrer de patologia tumoral. A localização do tumor
primitivo é fundamental, pois dela depende o correcto tratamento
do doente. Alguns casos, e apesar de uma investigação exaustiva, permanecem sem diagnóstico, mesmo quando já ocorreu
metastização.
A Tomografia de Emissão de Positrões (PET) utilizando
18Fluoro-D-Glicose (18FDG) é um exame não invasivo, de
corpo inteiro e multi-órgão, utilizado com bons resultados para
diagnóstico e estadiamento de inúmeros tumores e, também, do tumor oculto.
Apresentam-se dois casos clínicos de doentes do sexo feminino com diagnóstico de neoplasia maligna avançada, em que a
18FDG-PET foi fundamental para o diagnóstico.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Mintzer MD, Warhol M, Martin AM, Greene G. Cancer of unknown primary: catching aproches. A multidisciplinary case presentation from the Joan Karnell Cancer Center of Pennsylvania Hospital. The Oncologist 2004; 9:330-338.

van de Wouw AJ, Jansen RLH, Spell EJM, et al. The unknown biology of the unknown primary tumor: a literature review. Ann Onc 2003; 14:191-196.

Hillen HFP. Unknown primary tumors. Postgrad Med J 2000; 76:690-693.

Stone RM. Metastatic cancer of unknown primary site. Harrisson`s Principles of Internal Medicine on CD ROM, 16th ed, 2005:562-566.

Nunes AP, Fonseca T, Lourenço I et al. Abordagem diagnóstica do doente com neoplasia oculta. Medicina Interna 2005; 21(12):82-88.

Brito D, Fiúza T, Santos A. Neoplasia oculta primária: estudo retrospectivo de 3 anos num serviço de Medicina Interna. Acta Médica Portuguesa 1991; 4:117-121.

Kole AC, Nieweg OE, Pruim J et al. Detection of unknown occult primary tumors using positron emission tomography. Cancer 1998; 82(6):1160-1166.

Lassen U, Daugaard G, Eigtved A et al. 18FDG-PET whole body positron emission tomography (PET) in patients with unknown primary tumors (UPT). Eur J Cancer 1999; 35:1076-1082

Bohuslavizki KH, Klutmann S, Kroger S et al. FDG-PET detection of unknown primary tumors. J Nucl Med 2000; 41(5):816-822.

Rades D, Kuhnel G, Wildfang I et al. Localised disease in cancer of unknown primary (CUP): the value of positron emission tomography (PET) for individual therapeutic management. Ann Onc 2001; 12(11):1605-1609.

Wen PY, Black PM, Loeffler JS. Metastatic brain cancer. Principles and practice of oncology on CD ROM, 6th ed, 2001:2655-2667.

Bartlett DL. Peritoneal carcinomatosis. Principles and Practice of Oncology on CD ROM, 6th ed, 2001: 2561-2567.

Marincola FM, Schwartzentruber DJ. Malignant ascites. Principles and practice of oncology on CD ROM, 6th ed, 2001: 2745-2746.

Suzuki A, Kawano T, Takashi N et al. Value of 18F-FDG PET in the detection of peritoneal carcinomatosis. Eur J Med Mol Imaging 2004;

(10):1413-1420.

Turlakow A, Yeung HW, Salmon AS. Peritoneal carcinomatosis: role of (18)F-FDG PET. J Nucl Med 2003; 44(9):1407-1412.

Jeong HJ, Chung JK, Kim YK et al. Usefulness of wlole-body 18F-FDG PET in patients with suspected metastatic brain tumors. J Nucl Med 2002; 43(11):1432-1437.

Klee B, Law I, Højgaard L, Kosteljanetz M. Detection of unknown primary tumors in patients with cerebral metastases using whole-body F-fluorodeoxyglucose positron emission tomography. European Journal of Neurology 2002; 9:657-662.

Albertini JL, Belhocine T, Hustinx R et al. Whole-body positron emission tomography using fluorodeoxyglucose in patients with matastases of unknown primary tumors (CUP syndrome). Nuclear Medicine Communications 2002; 24:1081-1086.

Batsis AJ, Morgenthaler TI. Trousseau syndrome and the unknown cancer: use of positron emission tomographic imaging in a patient with a paraneoplastic syndrome. Mayo Clin Proc 2005; 80(4):537-540.

Delgado-Bolton RC, Fernandez-Perez C, Gonzalez-Mate A et al. Meta-analysis of the performance of 18F-FDG PET in primary tumor detection in unknown primary tumors. J Nucl Med 2003; 44(8):1301-1314

Ficheiros Adicionais

Publicado

30-06-2008

Como Citar

1.
Simões S, Vaio T, Santos A, Santos R, Lapa P, de Lima P, Antunes A, Porto A. Tomografia de Emissão de Positrões no diagnóstico do tumor oculto. RPMI [Internet]. 30 de Junho de 2008 [citado 23 de Abril de 2024];15(2):131-6. Disponível em: https://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/1462

Edição

Secção

Casos Clínicos

Artigos mais lidos do(s) mesmo(s) autor(es)

1 2 3 > >>