Eosinofilia de causa pouco comum

Autores

  • Augusto Barros Centro Hospitalar do Funchal, Funchal, Portugal
  • João José Centro Hospitalar do Funchal, Funchal, Portugal
  • Luís Freitas Centro Hospitalar do Funchal, Funchal, Portugal
  • Caldeira Ferreira Centro Hospitalar do Funchal, Funchal, Portugal
  • Edward Maul Centro Hospitalar do Funchal, Funchal, Portugal
  • Fernando Drummond Borges Centro Hospitalar do Funchal, Funchal, Portugal

Palavras-chave:

eosinofilia, neoplasia, parasito­se

Resumo

A leucocitose eosinófila é uma manifestação pouco comum dos tumores sólidos. Os autores apresentam o caso clínico dum doente do sexo masculino, 78 anos, internado por astenia, adi­namia, anorexia, emagrecimento, febre, sudore­se nocturna e hepatomegalia com cerca de 2 se­manas de evolução. Analiticamente, salientam, à data de admissão, uma leucocitose de 111700/ mm3 com 58800 eosinó.filos/ mm3. A ecotomogra­fia e a Tomografia Computorizada (TC) abdomi­nais mostraram uma massa hepática com 8x7 cm de diâmetro, cuja biópsia mostrou metástases de um adenocarcinoma de origem não determina­da. Posteriormente, a colonoscopia identificou uma lesão estenosante do terço médio do cólon trans­verso que correspondia a um adenocarcinoma bem diferenciado. Na revisão bibliográfica que efectu­ámos, só dois casos de tumores sólidos do cólon evidenciaram valores tão elevados de eosinofilia periférica - superiores a 30000/mm3, facto que de­ monstra bem a raridade desta forma de apresen­tação.

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Ficheiros Adicionais

Publicado

29-09-1995

Como Citar

1.
Barros A, José J, Freitas L, Ferreira C, Maul E, Drummond Borges F. Eosinofilia de causa pouco comum. RPMI [Internet]. 29 de Setembro de 1995 [citado 2 de Maio de 2024];2(3):172-6. Disponível em: https://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/2397

Edição

Vol. 2 N.º 3 (1995): Julho/ Setembro

Secção

Casos Clínicos

Licença

Direitos de Autor (c) 1995 Medicina Interna

Creative Commons License

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.

Direitos de Autor (c) 2023 Medicina Interna

Acesso livre

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