Artrite Séptica não Gonocócica no Adulto

Autores

  • Filipa Moleiro Serviço de Medicina Interna, Centro Hospitalar Lisboa Ocidental E.P.E. - Hospital de Egas Moniz, Lisboa, Portugal
  • Nadine Monteiro Serviço de Medicina Interna, Centro Hospitalar Lisboa Ocidental E.P.E. - Hospital de Egas Moniz, Lisboa, Portugal
  • Graça Lérias Serviço de Medicina Interna, Centro Hospitalar Lisboa Ocidental E.P.E. - Hospital de Egas Moniz, Lisboa, Portugal
  • Alberto Mello e Silva Serviço de Medicina Interna, Centro Hospitalar Lisboa Ocidental E.P.E. - Hospital de Egas Moniz, Lisboa, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.24950/rspmi.914

Palavras-chave:

Artrite Infecciosa/diagnóstico, Artrite Infecciosa/etiologia, Artrite Infecciosa/microbiologia, Artrite Infecciosa/tratamento

Resumo

A artrite séptica (AS) é uma emergência reumatológica rara
associada a grande morbilidade e mortalidade. O prognóstico
funcional da articulação envolvida e a sobrevida do doente dependem particularmente do reconhecimento precoce e do início
atempado da terapêutica adequada. Apesar do desenvolvimento e disponibilidade de vários meios laboratoriais e imagiológicos, a suspeição clínica continua a ser o fator mais importante
para o diagnóstico desta entidade. A terapêutica iniciada empiricamente baseia-se em fatores de risco relacionados com o
doente e no resultado da avaliação do gram da amostra de líquido sinovial colhido. O diagnóstico definitivo é feito depois do
isolamento do agente patogénico no líquido sinovial. O agente
mais frequentemente isolado é o Staphylococcus aureus e, nos
últimos anos, tem-se assistido ao aumento do número de casos
da estirpe resistente à meticilina. Considerando a ausência de
estudos controlados e randomizados em relação à abordagem
diagnóstica e terapêutica desta entidade nosológica, a maioria
das orientações publicadas são baseadas em consensos de peritos. Reforçando o papel do diagnóstico atempado na redução
de morbimortalidade da AS, os autores consideram relevante a
revisão desta entidade em relação ao diagnóstico clínico, valorização de exames complementares de diagnóstico, estratégia
terapêutica e abordagem de complicações. Para esta revisão
interessará apenas a AS não gonocócica no doente adulto.

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Publicado

30-06-2015

Como Citar

1.
Moleiro F, Monteiro N, Lérias G, Mello e Silva A. Artrite Séptica não Gonocócica no Adulto. RPMI [Internet]. 30 de Junho de 2015 [citado 24 de Dezembro de 2024];22(2):107-11. Disponível em: https://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/914

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