Medicina Interna, cronicidade e terminalidade
DOI:
https://doi.org/10.24950/rspmi.999Palavras-chave:
decisões de Fim-de-vida, religião, ética, culturaResumo
As decisões de fim de vida (DFV) englobam as decisões de não
reanimação e as de suspensão ou abstenção de início de terapêuticas que suportam a vida. Estes conceitos emergiram nas
últimas três décadas, numa tentativa de prevenir a instituição de
terapêuticas que não beneficiam o doente, prolongando apenas
a sua vida. Com a globalização, tem-se assistido a um aumento
gradual da interacção entre diferentes religiões. Estas apresentam diferentes crenças e opiniões no que respeita a intervenção
do doente, médico e família nas DFV e mesmo sobre o tipo de DFV
e considerações éticas face à morte. A clarificação da religião do
doente pode levar a uma melhor comunicação entre o médico,
o doente e familiares permitindo uma tomada de decisões mais
consistente relativamente aos cuidados de fim de vida.
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