Febre escaro-nodular: uma zoonose benigna?

Autores

  • Emília Louro Departamento de Medicina - Serviço de Medicina III dos Hospitais da Universidade de Coimbra
  • Ana Campos Departamento de Medicina - Serviço de Medicina III dos Hospitais da Universidade de Coimbra
  • Jorge Leitão Departamento de Medicina - Serviço de Medicina III dos Hospitais da Universidade de Coimbra
  • Armando Carvalho Chefe de Serviço de Medicina Interna e Professor Auxiliar da FMUC, Departamento de Medicina - Serviço de Medicina III dos Hospitais da Universidade de Coimbra
  • Rui Santos § Chefe de Serviço de Medicina Interna e Professor Auxiliar da FMUC, Departamento de Medicina - Serviço de Medicina III dos Hospitais da Universidade de Coimbra
  • Conceição Reis Chefe de Serviço de Medicina Interna, Departamento de Medicina - Serviço de Medicina III dos Hospitais da Universidade de Coimbra
  • Eurico Almiro Chefe de Serviço de Medicina Interna, Departamento de Medicina - Serviço de Medicina III dos Hospitais da Universidade de Coimbra
  • Armando Porto Departamento de Medicina - Serviço de Medicina III dos Hospitais da Universidade de Coimbra, Director do Departamento de Medicina e do Serviço de Medicina III e Professor Catedrático da FMUC

Palavras-chave:

febre escaro-nodular, Rickettsia conorii, escara de inoculação, exantema

Resumo

A febre escaro-nodular é uma zoonose com predomínio estival,
endémica nos países da orla mediterrânica. O microrganismo
responsável pela doença, a Rickettsia conorii é um parasita
intracelular obrigatório com características dos bacilos gram-negativos, transmitido acidentalmente ao homem pelo artrópode
Riphicephalus sanguineus.
A tríade clássica diagnóstica é caracterizada por febre, exantema (com atingimento palmo-plantar) e escara de inoculação.
Esta doença tem um período de incubação média de 3 a 7 dias
ao qual se seguem as manifestações clínicas.
A febre botonosa tem geralmente uma evolução benigna, mas
pode complicar-se principalmente em doentes idosos e com
patologias associadas (diabetes mellitus, insufi ciência cardíaca, alcoolismo, etc.).
Os autores realizaram um estudo retrospectivo dos doentes
internados com diagnóstico de febre escaro-nodular no Serviço
de Medicina III dos Hospitais da Universidade de Coimbra num
período de 10 anos (1994-2003) salientando a epidemiologia,
as manifestações clínicas e laboratoriais e as complicações da doença.

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Referências

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Ficheiros Adicionais

Publicado

31-03-2006

Como Citar

1.
Louro E, Campos A, Leitão J, Carvalho A, Santos R, Reis C, Almiro E, Porto A. Febre escaro-nodular: uma zoonose benigna?. RPMI [Internet]. 31 de Março de 2006 [citado 20 de Dezembro de 2024];13(1):14-8. Disponível em: https://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/1583

Edição

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