Coreia de Sydenham, um Diagnóstico Raro Atualmente
DOI:
https://doi.org/10.24950/rspmi.820Palavras-chave:
Coreia/diagnóstico, Febre Reumática, Infecções EstreptocócicasResumo
A coreia de Sydenham é a causa mais comum de coreia na
infância. A principal etiologia é pós-infeção estreptocócica
mas, sendo um fenómeno imunomediado, devem ser excluídos
outros diagnósticos. É uma das manifestações de febre
reumática, sendo obrigatória a investigação e profilaxia
dessa patologia. Os autores apresentam um caso clínico de
um jovem do sexo masculino, de 15 anos, com quadro de
coreia, caraterizado por movimentos estereotipados com
contração da musculatura do torso e membros superiores,
após infeção faríngea estreptocócica semanas antes (confirmada
pela elevação do título de anti-estreptolisina). Da restante
investigação etiológica, não se registaram alterações
analíticas, neuroimagiológicas ou electroencefalográficas
de relevo. Ecocardiograma transtorácico normal. Iniciou antibioterapia
em internamento dirigida à infeção estreptocócica
e posteriormente, em ambulatório, profilaxia secundária
mensal da febre reumática. Faz-se uma revisão teórica sobre
esta coreia de Sydenham, atualmente muito pouco comum
em países desenvolvidos dada a disponibilidade da
antibioterapia.
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