Perfil e Casuística numa Consulta de Diabetologia

Autores

  • Lúcia Meireles Brandão Serviço de Medicina 1; Unidade Local de Saúde do Alto Minho; Hospital de Santa Luzia; Viana do Castelo; Portugal
  • António Ferreira Serviço de Medicina 1; Unidade Local de Saúde do Alto Minho; Hospital de Santa Luzia; Viana do Castelo; Portugal
  • Cátia Barreiros Serviço de Medicina 1; Unidade Local de Saúde do Alto Minho; Hospital de Santa Luzia; Viana do Castelo; Portugal
  • Duarte Silva Serviço de Medicina 1; Unidade Local de Saúde do Alto Minho; Hospital de Santa Luzia; Viana do Castelo; Portugal
  • Joana Rodrigues Serviço de Medicina 1; Unidade Local de Saúde do Alto Minho; Hospital de Santa Luzia; Viana do Castelo; Portugal
  • Carmélia Rodrigues Serviço de Medicina 1; Unidade Local de Saúde do Alto Minho; Hospital de Santa Luzia; Viana do Castelo; Portugal
  • Cristina Roque Serviço de Medicina 1; Unidade Local de Saúde do Alto Minho; Hospital de Santa Luzia; Viana do Castelo; Portugal
  • Diana Guerra Serviço de Medicina 1; Unidade Local de Saúde do Alto Minho; Hospital de Santa Luzia; Viana do Castelo; Portugal

DOI:

https://doi.org/10.24950/rspmi/original/253/2/2018

Palavras-chave:

Angiopatias Diabéticas, Complicações da Diabetes, Diabetes Mellitus, Doenças Cardiovasculares, Dislipidemias, Hipertensão

Resumo

Introdução: A diabetes mellitus (DM) constitui um dos maiores
desafios na saúde do século XXI. Os autores pretendem caracterizar um grupo de doentes com DM e realizar a análise
de fatores de risco vascular, perfil metabólico e estratégias
terapêuticas adotadas.
Material e Métodos: Estudo observacional retrospetivo, com
inclusão aleatória de 300 doentes com DM, seguidos em
consulta de Diabetologia durante três anos. Os dados foram
recolhidos na primeira e última consulta realizadas neste período, através do Sclínico®. A análise estatística foi efetuada
em Excel® e SPSS®.
Resultados: A idade mediana foi de 65 anos, 61,7% eram do
sexo masculino e 83,3% tinham o diagnóstico de DM tipo 2.
Os valores de mediana da hemoglobina A1C diminuíram de
8,2% para 7,2%, com o índice de massa corporal estável e
constatou-se a intensificação da terapêutica antidiabética.
Relativamente aos restantes fatores de risco vascular, 72,7%
dos doentes tinham hipertensão arterial, 62,7% dislipidemia,
42,7% obesidade, 38,7% eram sedentários e 9,3% fumadores. Verificou-se que 83% dos doentes apresentavam LDL>
70 mg/dL. A doença coronária foi a complicação macrovascular mais encontrada (14,0%), a complicação microvascular
mais frequente foi a nefropatia (30,7%) e, globalmente, a mediana do clearance creatinina foi de 84,3 mL/min. A mediana
do risco cardiovascular global foi elevada (27,7%), embora
77,0% dos doentes estivessem sob hipolipemiantes, 72,6%
sob anti-hipertensores, 41,3% sob antiagregação plaquetária
e 4,0% com hipocoagulação oral.
Conclusão: Constatamos uma evolução favorável do perfil
metabólico destes doentes, sendo relevante a intensificação
e ajuste das terapêuticas antidiabéticas instituídas.

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Referências

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Publicado

13-06-2018

Como Citar

1.
Meireles Brandão L, Ferreira A, Barreiros C, Silva D, Rodrigues J, Rodrigues C, Roque C, Guerra D. Perfil e Casuística numa Consulta de Diabetologia. RPMI [Internet]. 13 de Junho de 2018 [citado 18 de Dezembro de 2024];25(2):100-6. Disponível em: https://revista.spmi.pt/index.php/rpmi/article/view/449

Edição

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